Precisou de um tempo
de reclusão,
distante de abraços, laços que
configuram emoção.
Precisou de um tempo
para dar tempo aos olhos
e com eles descobrirmos o nosso lar,
feito remedinho para a alma
que acalma e nos promove gratidão.
Precisou de um tempo
para descobrirmos que não precisamos de tanto,
é um quase nada para nascer felicidade.
A nossa casa
é o pronome possessivo mais bonito
porque feliz de quem tem um cantinho
cheio de luz e paz para viver.
Precisou de um tempo...
Elaine Poeta